Passamos a vida inteira fazendo muitas coisas por obrigação à espera do que nos proporcionará prazer.
Há coisas que fazemos por obrigação e há outras que fazemos por prazer. E algumas trazem-nos prazer após serem feitas por obrigação. Isso nos traz uma importante reflexão:
Por exemplo, escovar os dentes não é algo prazeroso – já ouviu alguém que dissesse: “Preciso terminar logo meu almoço, pois estou ansioso para o momento de escovar os dentes”?. Mas é inegável a sensação de bem-estar que sentimos após a higiene bucal.
Quando crianças, temos que comer legumes e vegetais para, depois, saborear uma gostosa sobremesa. Enquanto estudantes, a lição de casa precede os reconfortantes momentos no videogame. Já adultos, temos uma densa agenda de compromissos pessoais e profissionais a cumprir, e muitos projetam para o futuro os momentos de alegria, seja um cinema no final de semana, as férias no final do ano, ou uma nova e reluzente fase na carreira, muitas vezes chamada de “plano B” – quando deveria ser, na verdade, o “plano A”.
Nosso maior desafio é conciliar obrigação e prazer.
Transformar uma tradicional reunião de trabalho em fonte de aprendizado; um rotineiro atendimento a um cliente, numa duradoura parceria ou uma protocolar visita familiar, em momento de descontração. Precisamos aprender a fazer isso. Hoje e agora.
Fonte: www.tomcoelho.com.br
Colaboração do texto: Guilherme Henrique Dantas | Coord. Qualidade & BPM – Linsoft.